Na esclera as alterações do tipo inflamatório são as mais encontradas. De acordo com o local afetado, pode-se dividir essas alterações em episclerites e esclerites. Doenças esclerais também ocorrem em enfermidades metabólicas, degenerativas, neoplásicas e por traumatismo.
Episclerites são benignas, autolimitadas, superficiais e aparecem mais em mulheres. Um em cada três casos tem associação com doenças sistêmicas, sendo mais comuns as doenças do tecido conjuntivo como artrite reumatóide, granulomatose de Wegener, pan-arterite nodosa e lupus eritematoso sistêmico. Metade dos casos tem associação com doenças oculares, principalmente rosácea ocular, ceratoconjuntivite seca e ceratoconjuntivite atópica. As complicações oculares são pouco freqüentes.
Esclerites são graves, progressivas e com inflamação mais difusa dos tecidos. Apresentam quadro de dor ocular severa, com possível irradiação para face ipsilateral. São mais freqüentes em mulheres jovens e de meia-idade. Três em cada quatro casos têm associação com doenças sistêmicas. A associação mais comum é com doenças reumatológicas, principalmente artrite reumatóide, granulomatose de Wegener, panarterite nodosa e lupus eritematoso sistêmico. Também ocorrem em doenças infecciosas e podem estar associados a rosácea, lesão química e atopia. As complicações oculares são freqüentes e severas, incluindo perda ocular por perfuração, descolamento de retina, uveite, edema do nervo óptico, glaucoma e alterações corneanas.
Fonte: Visare
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